iGEM (international Genetically Engineered Machine) Competition é uma competição criada pelo MIT que acontece anualmente em Boston, nos Estados Unidos. Reúne mais de 300 das melhores universidades do mundo apresentando soluções para os grandes problemas da humanidade como fome, doenças e escassez de recursos naturais. São jovens pesquisadores utilizando as ferramentas da Biologia Sintética para reprogramar a vida e construir um mundo mais verde e mais saudável. A Ciência da Computação foi uma das fundadoras da Biologia Sintética e é essencial para que qualquer pesquisa no campo obtenha sucesso. Oferecida pela iGEM Foundation, esta é uma conversa sobre como jovens podem deixar os muros da academia e transformar o mundo.
Guilherme Kundlatsch Brazilian iGEM Ambassador, iGEM Foundation
Graduando em Biotecnologia pela UFSCar, fui bolsista do Programa Jovens Talentos para a Ciência pela CAPES/CNPq e realizei um ano de mobilidade acadêmica na University of Sheffield, onde defendi o Project Reproduction of two generic genetic oscillator models using a deterministic approach and application of robustness tests against noise, considerado First Class. Em 2014 fui membro da equipe Brasil-SP (composta por USP, UFSCar e Unesp), premiada com medalha de bronze e o Interlab Study Award no iGEM, em Boston, MA. Em 2015 fui um dos fundadores da equipe independente da UFSCar e em 2016 fui advisor da equipe da University of Sheffield, que conquistou medalha de ouro e foi indicada ao prêmio de melhor projeto de diagnóstico. Hoje sou embaixador do iGEM no Brasil, visitando órgãos governamentais, instituições de ensino e empresas, buscando fomentar e sustentar grupos do iGEM pelo país.
A vida universitária pode proporcionar ao(à) aluno(a) de graduação inúmeras experiências. Além do conhecimento específico na área escolhida, obtido cursando as disciplinas que compõe o curso, a universidade oferece a possibilidade de se buscar aquilo que não está nos livros, que ainda não foi explicado, ou que ainda pode e precisa ser melhorado. Tal oportunidade é oferecida, no nível de graduação, através do que se chama de Iniciação Científica. Por meio da atividade de Iniciação Científica, alunos(as) de graduação têm a possibilidade de participar de projetos reais de pesquisa nos diferentes laboratórios da universidade, convivendo e atuando com outros colegas de graduação, assim como pesquisadores mais experientes, com mestrado e doutorado. Ao realizar a Iniciação Científica, o(a) aluno(a) não apenas expande seu conhecimento numa determinada área, como também aprende diferentes técnicas e métodos científicos, que podem certamente ajudá-lo em praticamente qualquer atividade profissional que este(a) deseja seguir. Desde de o projeto de experimentos, a avaliação criteriosa de resultados, até mesmo a escrita de artigos e relatórios técnicos e apresentação do trabalho desenvolvido. A proposta dessa palestra é dar uma visão prática da Iniciação Científica, utilizando exemplos provenientes de experiências reais, mostrando o que ela pode oferecer para contribuir com a formação acadêmica dos alunos de graduação do Departamento de Informática e Estatística (INE).
Eduardo Camilo Inacio , Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos, UFSC
Eduardo Camilo Inacio é Mestre em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), e atualmente está no seu terceiro ano de Doutorado, também no Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) da UFSC. Ele é membro do Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos (LAPESD), do Departamento de Informática e Estatística (INE) da UFSC, e do Advanced Visualization Research Team, no RIKEN Advanced Institute for Computational Science (AICS), em Kobe, Japão.
Jerusa Marchi , Departamento de Informática e Estatística, USFC
Jerusa Marchi possui graduação em Ciência da Computação pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (1998), mestrado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001) e doutorado em Engenharia Elétrica pela Universidade Federal de Santa Catarina (2006) e em Informática pela Université Toulouse I - Toulouse - França (2006), realizado em co-tutela. Atualmente é professora adjunta no Departamento de Informática e Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Matemática da Computação, atuando principalmente nos seguintes temas: inteligência artificial (lógica e representação do conhecimento, processos de mudança de crenças, sistemas cognitivos), teoria da computação (reduções e satisfazibilidade booleana).
Produzir software nunca foi uma tarefa fácil, pois à medida que novas funcionalidades são codificadas, torna-se mais dificil rastrear possíveis bugs e dar manutenabilidade ao sistema. Com uma ferramenta de versionamento de código é possível tornar essa tarefa mais fácil e prática para os desenvolvedores. Este minicurso abordará duas tecnologias: git, usada para versionamento local e o github como repositório distribuido. Será feita uma motivação, de como elas podem ser úteis na prática, seus conceitos básicos e intermediários, além de mostrar o que fazer em certas situações do cotidiano que não parecem ter solução.
Escalabilidade é um conceito que muitos softwares tem como alicerce neste momento. Se o número de usuários aumentar, deve ser possível alocar mais recurso de um jeito prático e rápido. Paralelo a isso, configurar esses novos ambientes para deploy podem ser processos demorados e repetitivos muitas vezes, tirando o trabalho real do desenvolvedor. O docker surge como uma tecnologia de container para resolver esses e outros problemas. É possível subir ambientes complexos em poucas linhas de comando, além de simular trocas de dados e alocação de recursos entre aplicações distribuidas de forma local. O minicurso dará uma motivação de quando é válido usar docker, os conceitos importantes do software e como configurar, criar e automatizar containers para suas necessidades.
Marcos Schead dos Santos Desenvolvedor iOS, Laboratório Bridge
Graduando de Ciências da Computação na UFSC, Marcos Schead trabalha faz dois anos no Laboratório Bridge, inicialmente na área de qualidade e testes, dentro do projeto de prontuário eletrônico e-SUS AB. Alguns meses depois tornou-se desenvolvedor Java Web no projeto SISMOB (Gerenciamento de Obras da Saúde) e no momento está como desenvolvedor iOS (iPhone e iPad) usando a linguagem Swift, criando a versão mobile do projeto SISMOB.
Bruno Ghisi Co-fundador e CTO, Resultados Digitais
Mestre em ciência da computação pela UFSC. Co-fundador e CTO da Resultados Digitais, empresa criadora do RD Station, que é a plataforma de automação de marketing líder LATAM com mais de 10 mil clientes, 500 colaboradores e 1500 agências parceiras. A RD foi 3x consecutivas eleita o melhor lugar para se trabalhar em Santa Catarina pelo GPTW. Selecionado como Empreendedor Endeavor em 2016. Investidor anjo.
Rafael Dobrachinsky Plentz PMO, Dataprev-SC
Graduado em Ciência da Computação em 2000 pela Universidade de Cruz Alta e mestre em Gerenciamento de Redes pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003); Entusiasta da inovação tecnológica no apoio a serviços e do empreendedorismo. Ocupo a função de analista de TI atuando como PMO na Dataprev/SC. Possuo quinze anos de docência e hoje professor na Graduação de Sistemas de Informação e Pós-graduação de Gerenciamento de Projetos e de Desenvolvimento de Sistemas na Faculdade Estácio de Sá em Florianópolis; Tenho experiência na área de Inovação Tecnológica e gerente do Projeto Univoxer do Sinapse da Inovação de 2016. Áreas de pesquisa e interesse: Gerenciamento de Projetos, Engenharia de Software, Empreendedorismo e Inovação.
De acordo com roadmaps industriais e com a visão de reconhecidos centros de pesquisa, a atual plataforma de TI (dispositivos pessoais móveis como portas de acesso à Computação em Nuvem) será gradativamente estendida em sua periferia até que bilhões de sensores inteligentes estejam conectados pela Internet das Coisas (IoT). Nesse contexto, três principais artefatos computacionais devem conviver na futura plataforma de TI: 1) os servidores, baseados em chip mulltiprocessing (CMP); 2) os dispositivos pessoais móveis, baseados em system-on-chip (SoC); 3) os sensores inteligentes, baseados em microcontroladores. Esta palestra aborda os dois primeiros artefatos computacionais mencionados (CMP e SoCs), que têm uma característica comum: multicore chips cujos núcleos se comunicam através de memória compartilhada coerente. Esta palestra mostra que, com o aumento do número de núcleos, fica cada vez mais difícil evitar que erros de projeto acabem passando para o chip fabricado. Ora, essa dificuldade abre oportunidades para o desenvolvimento de algoritmos para gerar automaticamente programas paralelos capazes de expor erros de projeto no subsistema de memória, evitando assim a fabricação de um chip disfuncional. A palestra faz um panorama dos principais centros internacionais de pesquisa envolvidos nesse desafio, dá uma visão geral dos algoritmos mais recentes e aponta oportunidades abertas para a pesquisa de novos algoritmos.
Luiz Cláudio Villar dos Santos , Laboratório de Computação Embarcada, UFSC
Luiz Cláudio Villar dos Santos é Doutor em Ciência da Computação pela Eindhoven University of Technology (Holanda), tendo também estudado na Université Catholique de Louvain (Bélgica) na UFRGS (mestrado em Computação) e na UFPR (graduação em Engenharia Elétrica). É professor Titular da UFSC, onde atua há 24 anos, sendo orientador de doutorado e mestrado em dois Programas de Pós-Graduação: Engenharia de Automação e Sistemas (PGEAS) e Ciência da Computação (PPGCC). Atua na área de Electronic Design Automation (EDA), tendo fundado em 2000 o laboratório que hoje se denomina Embedded Computing Lab, do qual é o supervisor. Seu principal interesse é o de aplicar conceitos de Arquitetura de Computadores ao desenvolvimento de Algoritmos capazes de encontrar (automaticamente) erros de projeto em multicore chips.
Ementa:
Paulo Casaretto Desenvolvedor, Resultados Digitais
Formado em Engenharia de Controle e Automação pela UFSC, Paulo Casaretto é desenvolvedor na Resultados Digitais desde 2011.
Lais Borin Mestranda, Laboratório de Pesquisa em Sistemas Distribuídos, UFSC
Graduada em Ciência da Computação pela Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) em 2016, realizou, durante a graduação, estágio não-obrigatório na Diretoria de Sistemas da universidade e participou de projeto de iniciação cientifica sobre real-time scheduling. Após a graduação ministrou as disciplinas de Teoria da Computação e Grafos, como professora substituta na UFFS. Atualmente é mestranda do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e realiza pesquisa em energy-aware real-time scheduling no laboratório de sistemas distribuídos (LaPeSD).
O Problema da Coloração de Arestas de Grafos, apesar de (NP-)difícil, aparece em muitas situações práticas, como escalonamento de links por protocolos de comunicação em redes de sensores, escalonamento de processos em controle de produção, escalonamento de partidas em rodadas de jogos, associação de frequências de luz a pares de nós em comunicação por fibra óptica, e (para fins ilustrativos) organização de bailes. Uma importante conjectura, enunciada há mais de 30 anos, sugere a existência de um algoritmo polinomial para o problema quando restrito a grafos com grau máximo elevado, embora tal algoritmo não seja ainda conhecido. No entanto, resultados parciais vêm sido obtidos, entre os quais alguns do palestrante. Este seminário visa uma introdução ao assunto e uma apresentação de alguns destes resultados.
Leandro Miranda Zatesko Doutorando, Universidade Federal do Paraná
Leandro M. Zatesko é professor na Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), em Chapecó, SC, afastado para doutoramento na UFPR, onde também fez sua graduação (2008) e mestrado (2011). Atua nas áreas de Algoritmos, Teoria da Computação e Teoria dos Grafos. Foi coach dos times da UFFS de 2013 a 2016 na Maratona de Programação e é autor de diversos problemas para o Portal URI Online Judge. Em Pesquisa, vem publicando trabalhos sobre problemas de coloração de grafos em revistas e conferências internacionais.
Você já precisou adicionar um estado ou componente a uma interface de sistema que já possuía certa complexidade, e se deparou com fluxos confusos que fizeram sua aplicação se comportar de maneira indesejada em certos momentos? Ou perdeu o controle do fluxo de dados quando múltiplos componentes que exibem a mesma informação perderam a sincronia? Baseado no paradigma declarativo e no reuso de componentes, React é uma biblioteca javascript com uma abordagem moderna à construção de interfaces de usuário, desenvolvida pelo Facebook/Instagram. Seu uso é comumente combinado com o Redux, um padrão de gerenciamento do estado da aplicação que ajuda a manter a consistência e manipular os dados. Ambas as tecnologias vem ganhando momento no mercado e já são utilizadas por grandes empresas como Netflix, Airbnb, Spotify, B2W e também pelo laboratório Bridge. Este minicurso abordará as duas tecnologias através da explanação de conceitos teóricos introdutórios e construção de uma mini-aplicação exemplificando seu uso prático.
Carlos Bonetti Desenvolvedor Full Stack, Laboratório Bridge
Graduado em Ciência da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalha desde 2015 no Laboratório Bridge como desenvolvedor Full Stack, atuando nos projetos e-SUS, SISMOB (Sistema de Monitoramento de Obras) e no RNI (Registro Nacional de Implantes). Brigando com o IE desde 2009, já trabalhou com as mais diversas tecnologias do mundo web desde então. Entusiasta do open source, acredita que o javascript ainda dominará o mundo.
Você já precisou adicionar um estado ou componente a uma interface de sistema que já possuía certa complexidade, e se deparou com fluxos confusos que fizeram sua aplicação se comportar de maneira indesejada em certos momentos? Ou perdeu o controle do fluxo de dados quando múltiplos componentes que exibem a mesma informação perderam a sincronia? Baseado no paradigma declarativo e no reuso de componentes, React é uma biblioteca javascript com uma abordagem moderna à construção de interfaces de usuário, desenvolvida pelo Facebook/Instagram. Seu uso é comumente combinado com o Redux, um padrão de gerenciamento do estado da aplicação que ajuda a manter a consistência e manipular os dados. Ambas as tecnologias vem ganhando momento no mercado e já são utilizadas por grandes empresas como Netflix, Airbnb, Spotify, B2W e também pelo laboratório Bridge. Este minicurso abordará as duas tecnologias através da explanação de conceitos teóricos introdutórios e construção de uma mini-aplicação exemplificando seu uso prático.
Antonio Marco Da Costa Taha Desenvolvedor Full-Stack, Laboratório Bridge
Graduando em Sistemas de Informação pela Universidade Federal de Santa Catarina. Trabalha no Laboratório Bridge desde 2014. Já desempenhou a função de tester e atualmente trabalha como Full-stack. No Bridge esteve presente no projeto e-SUS AB e atualmente trabalha no RNI (Registro Nacional de Implantes). Motivador e explorador de novas tecnologias de front-end, principalmente envolvendo javascript.
Tarcísio Eduardo Moreira Crocomo Desenvolvedor Backend, Cellcrypt
Tarcísio Eduardo Moreira Crocomo é formado em Ciência da Computação pela UFSC desde 2013. Participou de pesquisas pelo Laboratório de Integração Software/Hardware (LISHA) e pelo Laboratório de Computação Embarcada (ECL) da UFSC. Trabalhou com C++ e Python na Audaces de 2013 a 2015 e atualmente trabalha principalmente com TypeScript em backend pela Cellcrypt.
A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia emergente com o potencial de transformar o mundo de um sistema físico em um Sistema Cyber-Físico (CPS). Para informação ser útil em tal sistema, dados brutos necessitam ser prontamente interpretáveis. Deve-se saber não só o valor de uma leitura de um sensor, mas também sua localização geográfica, tempo exato, interpretação (unidade, precisão, codificação), e ter evidência para confiar em sua integridade. A API Smart Data é uma proposta do LISHA/UFSC para enriquecer dados em tal CPS com os metadados necessários e prover uma interface limpa para interação com hardware (local ou remoto), bem como com a IoT. Neste minicurso, a API Smart Data será apresentada. Participantes terão acesso a um dispositivo de IoT real (EPOSMoteIII) e usarão a API no sistema operacional EPOS para programá-lo como um nodo sensor em uma rede, enviando dados de seus sensores para um nodo central e disponibilizando seus atuadores para o mesmo. Os dados produzidos pelos dispositivos programados serão encaminhados ao vivo à infraestrutura de IoT da UFSC e disponibilizados para consultas com APIs web de alto nível.
Ementa:
Davi Resner Mestrando, Laboratório de Integração Software/Hardware, UFSC
Davi Resner is currently a Masters student on Computer Science at the Federal University of Santa Catarina (UFSC), where he has been a member of the Software/Hardware Integration Lab (LISHA) since 2013. At LISHA, he has been involved in different (industrial and academic) projects involving many aspects of Wireless Sensor Networks and the Internet of Things, including security, cross-layer protocols, and smart buildings. He received his bachelors degree in Computer Science by UFSC in 2013.
A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia emergente com o potencial de transformar o mundo de um sistema físico em um Sistema Cyber-Físico (CPS). Para informação ser útil em tal sistema, dados brutos necessitam ser prontamente interpretáveis. Deve-se saber não só o valor de uma leitura de um sensor, mas também sua localização geográfica, tempo exato, interpretação (unidade, precisão, codificação), e ter evidência para confiar em sua integridade. A API Smart Data é uma proposta do LISHA/UFSC para enriquecer dados em tal CPS com os metadados necessários e prover uma interface limpa para interação com hardware (local ou remoto), bem como com a IoT. Neste minicurso, a API Smart Data será apresentada. Participantes terão acesso a um dispositivo de IoT real (EPOSMoteIII) e usarão a API no sistema operacional EPOS para programá-lo como um nodo sensor em uma rede, enviando dados de seus sensores para um nodo central e disponibilizando seus atuadores para o mesmo. Os dados produzidos pelos dispositivos programados serão encaminhados ao vivo à infraestrutura de IoT da UFSC e disponibilizados para consultas com APIs web de alto nível.
Ementa:
César Huegel Richa Mestrando, Laboratório de Integração Software/Hardware, UFSC
Currently, César is an M.Sc student in Computer Science at the Federal University of Santa Catarina (UFSC), and member of the Software/Hardware Integration Lab (LISHA). He received his bachelor's degree in Computer Engineer at the Federal University of Pampa (UNIPAMPA) in 2016.
A Internet das Coisas (IoT) é uma tecnologia emergente com o potencial de transformar o mundo de um sistema físico em um Sistema Cyber-Físico (CPS). Para informação ser útil em tal sistema, dados brutos necessitam ser prontamente interpretáveis. Deve-se saber não só o valor de uma leitura de um sensor, mas também sua localização geográfica, tempo exato, interpretação (unidade, precisão, codificação), e ter evidência para confiar em sua integridade. A API Smart Data é uma proposta do LISHA/UFSC para enriquecer dados em tal CPS com os metadados necessários e prover uma interface limpa para interação com hardware (local ou remoto), bem como com a IoT. Neste minicurso, a API Smart Data será apresentada. Participantes terão acesso a um dispositivo de IoT real (EPOSMoteIII) e usarão a API no sistema operacional EPOS para programá-lo como um nodo sensor em uma rede, enviando dados de seus sensores para um nodo central e disponibilizando seus atuadores para o mesmo. Os dados produzidos pelos dispositivos programados serão encaminhados ao vivo à infraestrutura de IoT da UFSC e disponibilizados para consultas com APIs web de alto nível.
Ementa:
Caciano Machado Doutorando, Laboratório de Integração Software/Hardware, UFSC
Caciano Machado is a first year Ph.D. student in Computer Science at the Federal University of Santa Catarina (UFSC). Currently, he is member of the Software/Hardware Integration Lab (LISHA) where he studies middleware technologies to enable a reliable Internet of Things. He has a bachelor's and a master's degree in Computer Science from the Federal University of Rio Grande do Sul (UFRGS), and is an Internet Engineering Task Force fellow.
Introdução aos conceitos fundamentais atrás dos conceitos de blockchains de distributed ledger. Também vamos ver o que existe de novo e o que é reuso de tecnologias antigas. A palestra vai cobrir as principais criptomoedas e suas estratégias de controle do blockchain, incluindo Proof of Work, Proof of Stake, e Proof of Time. Vamos ver algumas aplicações que estão surgindo hoje e onde estão as oportunidades para se trabalhar com o blockchain. Alguns conceitos de segurança serão necessários para entender a fundo.
Jean Everson Martina Professor, Laboratório de Segurança em Computação, UFSC
Possui graduação em Ciencias da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001), mestrado em Ciências da Computação pela Universidade Federal de Santa Catarina (2005 ) e doutorado em Ciências da Computação pela Universidade de Cambridge no Reino Unido (2011). É professor do Departamento de Informática e de Estatística da Universidade Federal de Santa Catarina desde 2013 e professor visitante da Universidade de Hertfordshire no Reino Unido desde 2010. Tem experiência na área de Ciência da Computação, com ênfase em Gerenciamento de Certificados Digitais, Protocolos Criptográficos, Sistemas Embarcados, Métodos Formais, e Engenharia de Software voltada a segurança da Informação. Atua principalmente nos seguintes temas: assinaturas digitais, sistemas operacionais embarcados, execução segura de código, proteção de chaves criptográficas,computação forense, formalização de protocolos, verificação formal, modelagem de cerimônias de segurança e projeto de software seguro.
Assim como Maven está para Java e pip está para Python. Conan está para C/C++. Este moderno gerenciador de pacotes de dependências para C/C++, foi escrito em python e está sob a licença MIT. Para aquelas dependências externas que são copiadas localmente para serem construídas com um determinado projeto, Conan provê a solução de resolver este acoplamento de forma dinâmica e inteligente. Esta oficina visa apresentar o conceito do projeto Conan e o seu uso dentro da Khomp, exercitar o uso da ferramenta durante o minicurso.
Uilian de Araújo Ries Desenvolvedor, Khomp
Desenvolvedor de software, nas tecnologias C/C++ e Python. Formado no curso de análise e desenvolvimento de sistemas pela UNISINOS e técnico em informática industrial pelo SENAI-RS. Possui conhecimento e experiência nas áreas de automação bancária e telecomunicações, tendo desenvolvido diversos projetos para sistemas embarcados em Linux e Windows desktop.
Olinto José Varela Furtado Professor Titular, Departamento de Informática e Estatística, UFSC
Graduado em Ciências da Computação na Universidade Federal de Santa Catarina em 1980, com mestrado em Engenharia de Sistemas e Computação na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) em 1984, doutorado em Engenharia Elétrica com foco em Sistemas de Tempo Real também pela UFSC em 1997, Olinto José Varela Furtado é professor titular do Departamento de Informática e Estatística no Centro Tecnológico da UFSC. Foi coordenador do curso de Ciências da Computação no período de 1985 a 1989, de Sistemas de Informação no período de 2005 a 2007 e de Especialização em Computação de 1990 a 1992. Foi subcoordenador do curso de Sistemas de informação de 2007 a 2011. Desde 1998, é Coordenador de Informática da COPERVE (UFSC), sendo presidente da COPERVE em 2013 e 2014. Homenageado como patrono, paraninfo e nome de turma de mais de 50 turmas dos cursos de CCO e SIN da UFSC, Olinto segue nas áreas de Linguagens Formais, Teoria da Computação, Compiladores e Sistemas de Tempo Real.
Ao começar a programar descobrimos que não existe um único jeito certo de se resolver um problema, mas existem vários jeitos errados. Essa palestra mostrará alguns erros encontrados em códigos em que a performance é crítica e tentará tirar concepções erradas sobre alguns conceitos.
Atualmente somos extremamente dependentes da tecnologia, em particular, dos computadores, sejam os nossos laptops ou os supercomputadores. Apesar destes serem constituídos por dispositivos eletrônicos que só existiram a partir dos avanços da Mecânica Quântica, tais computadores ainda são chamados de computadores clássicos. Nesta palestra, serão apresentadas as diferenças entre os computadores clássicos e os computadores quânticos, sendo estes últimos baseados em uma lógica que depende da natureza quântica. Embora ainda em um estágio inicial, a corrida tecnológica pela construção de um computador quântico que apresente vantagens de processamento sobre os computadores atuais está a todo vapor, uma vez que os computadores quânticos prometem resolver de maneira eficiente problemas intratáveis aos computadores clássicos. Alguns desses problemas serão abordados e as perspectivas para a área serão apresentadas.
Eduardo Inacio Duzzioni Professor Associado I, GIQSul - Grupo de Informação Quântica da Sul
Possui graduação em Física Bacharelado pela Universidade Federal de Santa Catarina (2001), mestrado em Física pela Universidade Federal de Santa Catarina (2003), doutorado pela Universidade Federal de São Carlos (2007) e pós-doutorado pela Universidade Federal do ABC (2007-2008). Tem experiência na área de Física, com ênfase em Física Quântica; atuando principalmente nos seguintes temas: óptica quântica e informação quântica. Atualmente é professor Associado I no Departamento de Física da Universidade Federal de Santa Catarina e vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Física.
Uma exposição introdutória aos conceitos e preocupações que se deve ter ao criar APIs que serão consumidas em alta escala, e têm que atender estritas restrições de latência e downtime.
Flavio Santos Líder Técnico do time da plataforma de dados, LINX+Neemu+Chaordic
Flávio atua no time da plataforma de dados da LINX+Neemu+Chaordic, empresa especializada em servir recomendações para soluções e sites de e-commerce. Doutor pela UFRGS e graduado em Ciência da Computação pela UFCG. Tem experiência profissional em Hadoop, Hive, Spark e Cassandra e lida diariamente com tecnologias que atendem dezenas de milhares de requisições por minuto, como Kafka, Akka, Redis, Elasticsearch e Mongo.
Uma exposição introdutória aos conceitos e preocupações que se deve ter ao criar APIs que serão consumidas em alta escala, e têm que atender estritas restrições de latência e downtime.
Vitor Avancini Desenvolvedor em Big Data, LINX+Neemu+Chaordic
Vitor faz parte do time da plataforma de dados da LINX+Neemu+Chaordic. Formado em Sistemas de Informação pela UFSC, liderou a implantação da infraestrutura de microservices hoje utilizada pela empresa. Em estudos na Austrália, pesquisou e aplicou técnicas de computação distribuída e machine learning. Possui experiência com Ruby, Python, Java, Docker, Mesos e Marathon.
Nesta apresentação tentaremos dar um norte para o pessoal que gostaria de se aprofundar na área de analise de dados, fundamentando e discorrendo sobre alguns dos tópicos que participam da extração de insights de dados em escala, e pondo tudo em prática no final ao resolver um problema de mundo real.
Luiz Berti Membro da equipe de Data Science, LINX+Neemu+Chaordic
Graduando em Ciência da Computação na UFSC e membro da equipe de Data Science da Linx+Neemu+Chaordic, atualmente trabalhando no cálculo de projeções econômicas e predição comportamental de usuários. Usuário de longa data de Python, obcecado por otimizações, amante de estruturas de dados esotéricas.
Existem milhares de linguagens por aí, e a cada dia que passa outras dezenas surgem. Nessa talk iremos explorar os benefícios e filosofias da linguagem criada pelo Google.
Golang surgiu em meados de 2009, desde então tem sido adotada por grandes empresas e startups do Vale para escrever software concorrente e manutenível.
Go tem ideias interessantes que fazem sentido na hora, e outras que demoram para encaixar. Iremos explorar uma-a-uma dessas características:
Sabemos todos que a filosofia ágil tem em seu alicerce a mudança cultural: sem que esta ocorra, as práticas, metodologias e ferramentas tendem ao fracasso. Tentar modificar a cultura de uma instituição é sempre um desafio, ainda mais em uma empresa que possui 26 anos. Nesta palestra, será apresentado um overview da história da Softplan, os desafios de ter escalado ágil, como estamos entregando software em um momento tão desafiador e competitivo e o que esperamos para o futuro
Ana Paula Soares Agile Coach, Softplan
Ana Paula Soares atua na área de projetos de software há mais de 10 anos. Agilista desde 2011, é bacharel em Ciência da Computação, com MBA em Gestão de Projetos. Possui certificações de Scrum Master, SAFe Agilist e Kanban Management Professional. Atualmente é Agile Coach na Softplan atuando diretamente na transformação Lean-Agile.
Sabemos todos que a filosofia ágil tem em seu alicerce a mudança cultural: sem que esta ocorra, as práticas, metodologias e ferramentas tendem ao fracasso. Tentar modificar a cultura de uma instituição é sempre um desafio, ainda mais em uma empresa que possui 26 anos. Nesta palestra, será apresentado um overview da história da Softplan, os desafios de ter escalado ágil, como estamos entregando software em um momento tão desafiador e competitivo e o que esperamos para o futuro
Fábio Trierveiler Agile Coach, Softplan
Especialista em Engenharia de Projetos de Software (UNISUL) e em Qualidade e Engenharia de Software (UNIVALI), Bacharel em Sistemas de Informação (UFSC), Técnico em Eletrônica (CEFET/SC), atua com desenvolvimento ágil de software desde 2008. Trabalhou como desenvolvedor PL/SQL para a Bunge Alimentos, QA de software mobile com contatos frequentes com Microsoft, Motorola e VIVO, testes em Delphi e qualidade e processos. Atualmente atua em agile coaching e nas melhorias dos métodos de trabalho voltado principalmente aos processos técnicos (manutenção evolutiva e corretiva), engenharia de software, indicadores, capacitação contínua, com ênfase nas boas práticas do mundo de desenvolvimento ágil de software.
Guilherme Camargo Tossulino Gerente de Inovação e Novos Negócios, Softplan
Formado em Ciência da Computação pela UNISUL e Pós-Graduado em Gerenciamento de Projetos pela FGV. Atua desde 2001 na área de tecnologia da informação em empresas de desenvolvimento de software e outsourcing de serviços. Especialização em Gerenciamento de Projetos, atuou como GP em projetos com equipes multidisciplinares com escopos distintos como desenvolvimento de portais, sites, implantação e desenvolvimento cursos à distância e softwares. Desde 2016 atua como Gerente de Inovação e Novos Negócios na Softplan, conduzindo as iniciativas da Unidade de Gestão Pública. Entre os principais desafios estão a formação e estruturação da área com processos, pessoas, indicadores e estratégias de inovação.
Sergio Genilson Pfleger CEO, Loeffa Soluções Tecnológicas
Sergio Genilson Pfleger, iniciou sua vida acadêmica com bacharelado em Física e logo migrou para Ciência da Computação, graduação que concluiu em 2013. O tema do seu TCC o impulsionou para o seu mestrado que iniciou logo em seguida. Sua dissertação “Redução de Ruído em Vídeos em Tempo Real Baseado na Fusão do Filtro de Kalman e Filtro Bilateral” foi defendido com exito em agosto de 2016. Atualmente é CEO da Loeffa Soluções Tecnológicas, empresa cuja semente nasceu durante o curso e floresceu no final do mestrado. A Loeffa desenvolve software sob encomenda, inclinada ao desenvolvimento de aplicativos para dispositivos móveis.